Venha e participe!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Começou a MACO!



É COM MUITA ALEGRIA QUE COMUNICAMOS A TODOS O INÍCIIO DE NOSSA MOSTRA AGRÍCOLA DE CINEMA ORGÂNICO (MACO)


De hoje (25) até domingo (27) estaremos realizando em Santa Rita, interior de Serra Talhada, a primeira Mostra Agrícola de Cinema orgânico do Sertão do Pajeú.

O evento começa às 8h com as oficinas Semeando um cine-clube com o cineclubista Gê Carvalho e com a oficina Novas práticas Agrícolas com a bióloga Raissa Sarmento. Neste primeiro momento os agricultores selecionas irão discutir respectivamente questões voltadas para implementação e manutenção de um cine clube em sua localidade e também aprenderão a respeito de maneiras mais sustentáveis, criativas e ecologicamente corretas de trabalhar a agricultura em suas práticas. Hoje ás oficinas serão de 8h as 11h, mas a partir de amanhã elas se iniciarão as 9h e seguirão até o meio dia.

Em um segundo momento que se dará sempre as 19h teremos durante os três dias do evento a exibição de filmes relacionados à temática da vida do homem do campo que posterior a sua exibição serão debatidos com o público presente. Serão sempre filmes que busquem a realidade do agricultor, de modo a fazer com que este se identifique com o que está sendo exibido na tela.


Para este momento contamos desde já com a presença de todos e agradecemos a todos que se fizerem presente neste evento, que é feito e pensado para todos.

O projeto é uma realização da Nano Produções do Recife, tem como patrocinadores a Secretária de cultura do estado de Pernambuco e os seguintes apoiadores: Prefeitura de Serra Talhada, Prefeitura de Santa Cruz da Baixa Verde, Prefeitura de Triunfo, JODIBE Serra Talhada, Dinâmica computadores, Associação dos jovens agricultores e agricultoras de Santa Rita, Associação brasileira de biodinâmica e em especial toda a comunidade de Santa Rita que nos acolhe com a máxima hospitalidade em sua terra.



Vamos, que vamos. Começou a I MACO!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

"Prosa de Quinta"

A MACO está chegando, trazendo discussões, aprendizados, cultura e arte. Mas este não será apenas um momento de mediação de conhecimentos teóricos. Hei seu moço, não mesmo. Aliás este já não é apenas um momento de discussões pragmáticas, afinal esse texto por si já não o faz. A idealização deste projeto não foi uma mera necessidade técnica; a vontade dos que fazem esta equipe não é apenas profissional; o caráter com que vamos ao encontro do Sertão não é de mera casualidade, longe disso. Este encontro foi imaginado, idealizado e gestado no ventre dos nossos asseios por anos a fio.
O que dizer da energia recebida dos sertanejos durante os dia de inscrição, durante nossos encontros regados a extrema cordialidade e satisfação mutua? O que argumentar contra a receptividade e o carinho com que fomos recebidos em suas comunidades, em suas casas? Como esquecer das conversas francas, dos sorrisos largos e dos causos alegres contados a meia sobra na tarde que só Santa Rita tem? Haveria como ignorar o entusiasmo encantador e cheio de propriedade que encontramos em Santa Cruz da baixa Verde? Teríamos como esquecer a disponibilidade, a alegria e a força sincera que emana dos olhos dos que vivem em Jatiúca?
É terra, seu moço. É da Terra que sai o que nos leva ao Sertão do Pajeú. É dela que todos partilhamos o encantamento necessário para aprendermos e é ela que nos convidou, organizadores e participantes, a estarmos juntos. Foi ela que nos fez provar do sabor da simplicidade e é nela que provamos a vitalidade dos nossos sonhos. Foi o chão do Pajéu quem  fez o convite para nos reencontrarmos mais uma vez com a essência humana que presente Terra e nos invade sempre que buscamos verdadeiramente estreitar nossos vínculos com ela.
Eu sei este não é um texto muito informativo, eu sei que estamos apenas divagando sobre subjetividades. Pois é moço, é isso mesmo. Mas é através deste pequeno mergulhar na subjetividade, através deste prosaico “papo de quinta” que eu te convido de novo a aprender mais sobre a sua terra. É com um pouco de lirismo também, por que não? Que eu te pergunto, você conhece a sua terra? Você conhece, de fato, o tipo de relação que está estabelecida entre você e Ela?
E aí então, você me questiona:
_E a MACO vai ser um momento místico?
E eu te digo que ela será pautada pelo conhecimento, pelo trabalho, pela discussão... Mas também te digo que haverá momentos de busca pelo resgate espiritual entre o Homem e a terra, entre o Homem e a origem de todos os frutos que alimentam sua vida.
E você me pergunta intrigado:
_Como assim, e isso tem nome?

E entre risos repondo-lhe que sim. Mas isso já é assunto para outro dia, pra outra quinta, para outra prosa. “Prosa de quinta” por que não? No momento vou deixar a terra falar.

Regresso
  
Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, na distância!

Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.

Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.                    
(Miguel Torga)


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Santa Rita de braços abertos para a I MACO

“Pra mim é um prazer receber vocês lá. Vocês vão trazer mais conhecimento, e mais prazer ainda, por que vai ser para os meus filhos”


Estas são as simples e calorosas palavras de dona Severina Vicente da Silva Viera, 54, que acompanhada do seu marido e de um riso cheio de sinceridade, nos falou sobre o quão significativa será para a Comunidade de Santa Rita, no interior de Serra Talhada, receber a Mostra Agrícola de Cinema Orgânico.

Dona Severina nos receberá no terreiro de sua casa durante os dias 25,26 e 27 de julho, quando estaremos realizando a primeira MACO, uma vez que este fora o lugar escolhido pela Associação de moradores locais para o nosso encontro, como nos esclareceu a delegada sindical Maria Vilma de Lima Silva,53, que quando questionada nos falou um pouco sobre o que ela espera do evento, aproveitando para nos falar também, com um tom de preocupação, a respeito da prática de alguns trabalhadores na lida com a terra.

“Espero que venha trazer mais aprendizado e que as pessoas venham se conscientizar para aprender a lidar melhor com a terra. Aqui, o pessoal queima, arranca todo o mato e estraga toda a água. Aqui é um problema a questão da água.”


Continuamos a conversar com dona Vilma que a todo o tempo ressaltava a alegria em poder fazer parte de mais um projeto que está chegando a sua região. Enquanto preenchíamos fichas e checávamos formulários, ela gentilmente ia nos contando sobre a sua vida e a respeito do sua experiência que em muito excedia as bordas do seu rosto e enchia o seu sorriso de boas energias.


Boas energias, duas palavras que bem resumem o espírito de nossos anfitriões em Santa Rita. Da criança que brinca ao homem experiente, todos demonstram uma receptividade impar para com evento que apenas poderíamos comparar ao estado da própria natureza que, sertanejamente, convida-nos a estabelecer contato íntimo e duradouro com as raízes daquele lugar.



É com esta energia que esperamos atender os participantes da I MACO. É com o carinho e respeito da dona Severina que esperamos levar a todos aquilo em que acreditamos. Vamos todos, juntos e alinhados em busca de um momento único em que poderemos levar e adquirir muito conhecimento desse povo feliz e ordeiro que vive no Sertão do Pajeú.

sábado, 21 de junho de 2014

Os oficineiros da MACO em FOCO!


Eba!
Estamos a pouco mais de um mês da I Mostra Agrícola de Cinema Orgânico do Pajeú e neste momento nos debruçaremos mais uma vez sobre as oficinas que serão ministradas no evento; mais especificamente falaremos sobre os instrutores que ministrarão estas oficinas nos dias 25, 26 e 27 de julho do corrente ano. A oficina Semeando um cineclube- a prática e o efeito e a oficina de Novas práticas Agrícolas que serão, respectivamente, ministradas por Gê Carvalho e Raissa Sarmento.
Conheceremos aqui um pouco mais sobre a formação e atuação de cada um deles.


Quem é Gê Carvalho?    

O cineclubista Gê Carvalho é um já conhecido rosto da cena artística pernambucana, tendo seu nome gravado com maior ênfase na área cinematográfica e em particular dentro do desenvolvimento do cineclubes em nosso estado. Seu currículo está repleto de atividades e sua vida cheia de experiências a serem postas a serviço do fazer cultural dos homens e mulheres do campo. Ele é o idealizador e coordenador do cineclube Amoeda Digital. Presidiu a Federação Pernambucana de Cineclubes de 2008 a 2013. Criou a mostra Cine Chinelo NoPE que completa 10 anos em 2014. Realizou o projeto do livro (e-pub) Memória Cineclubista de Pernambuco. Trabalhou na produção de curtas-metragens, desenvolveu projetos de mostras de cinema super8 e ministrou oficinas de produção audiovisual e de cineclubismo. Também coordena as exibições da mostra itinerante Cinema Volante: Luar do Sertão. É coordenador geral da MACO.

 


Quem é Raissa Sarmento?

Quanto a responsável pela oficina de Novas práticas agrícolas, Raissa Sarmento, começamos por dizer que ela é Bióloga, Mestre em Diversidade Biológica e Conservação nos trópicos. Especialista em Agricultura Biológico-Dinâmica (Consultoria/ Projetos/ Docência). Atuou como Docente no Curso de Formação em Agricultura Biodinâmica no Sítio das Fontes, Jaguariuna-SP. Tem experiência prática na área de Ciências Biológica e Ambientais, Agricultura biodinâmica e Permacultura. Foi uma das fundadoras, e sócia-administradora da ecoempresa CASA - Criações Alternativas pela Sustentabilidade Ambiental.

Deste modo renovamos o n
osso compromisso e responsabilidade em levarmos um trabalho de qualidade a todos os agricultores, estudantes, educadores, artistas e demais interessados em participar das nossas oficinas. E mais do que dados curriculares queremos ressaltar aqui o entusiasmo dos nossos oficineiros, que num misto de expectativa e carinho para com o projeto se preparam para um momento único em suas vivências com a terra, um momento que foge ao pragmático e alcança o lirismo oriundo do desejo de fazer da I MACO um evento inesquecível.

“A MACO será uma profunda troca de conhecimento. Será uma alegria facilitar essa oficina, poder adentrar no universo ainda bastante misterioso da natureza do sertão do nosso país. Desvendar o trabalho na terra através da vivência daqueles que recolhem seus julgamentos da lavoura, do arvoredo, da criação.”(Raissa Sarmento)

Assim, mais uma vez convidamos a todos (as) a participarem deste momento que tem como veículo impulsionador o cineclube e como compromisso o respeito e a aprendizagem sobre as maneiras mais saudáveis de lidar com a terra.

“Cineclube é um lugar onde sementes criativas encontram terra fértil para brotar, sendo o cineclubismo a agricultura da mente.”(Gê carvalho)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Inscrições prorrogadas para I MACO Pajeú em Serra Talhada


Hoje (10/06) seria o último dia de inscrições para a primeira Mostra Agrícola de Cinema Orgânico- MACO , mas decidimos prorrogá-las até o dia 27/06. Por meio desta medida esperamos atender melhor a demanda de interessados em participar das atividades oferecidas tanto na oficina de Cineclubismo quanto na de Novas práticas agrícolas e que ainda não conseguiram realizar suas inscrições.
A primeira MACO acontecerá de 25 a 27 de julho na comunidade rural de Santa Rita, distrito de Serra Talhada- PE onde além das oficinas serão vinculados filmes e discussões a respeito da lida do homem do campo com a terra e dos cuidados a serem tomados no trabalho com a mesma. Desde já agradecemos a todos pela presença e convidamo-los a participarem, gratuitamente, das ações do evento realizando suas inscrições através do link a esquerda deste blog ou pelo telefone (87) 99038217, falando diretamente com o nosso produtor local da mostra em Serra Talhada (Mannoel Lima).

Não Perca!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

MACO: um encontro com a mãe terra.

Os agricultores de Serra Talhada e região contarão com um momento de reflexão e aprofundamento de sua prática com a terra através do cinema. A primeira Mostra Agrícola de Cinema Orgânico - MACO trará um conjunto de ações que colocarão em foco o despertar da comunidade rural para a prática cineclubista, salientando como esta pode contribuir para sua formação cultural e profissional, atrelando-a ao manejo sustentável da Terra e aos cuidados a serem tomados na lida do sertanejo com a sua terra, respeitando-a enquanto força motriz de toda sua atividade. Atividade esta que garante a todos nós uma vida cheia de energia e disposição, pois é da terra que sai a força para mover a humanidade, é dela que brota, em abundância de cores e sabores, o alimento pra fazer pulsar nossos desejos, para fazer, a passos firmes e fincados no chão, com que caminhemos rumo a nossos objetivos.

Serão três dias de evento (25, 26, 27 de Julho) que se concentrarão em duas oficinas (Semeando um cineclube e Novas práticas agrícolas) e na exibição de diversos filmes relacionados ao setor agroecológico. Todas estas atividades ocorrerão ao ar livre na comunidade de Santa Rita no município de Serra Talhada- PE e contarão com a participação de agricultores (as) de diversas cidades circunvizinhas. O projeto tem incentivos da Secretária de cultura do estado de Pernambuco por meio da FUNDARPE e conta com o apoio da Prefeitura de Serra Talhada, Associação biodinâmica,Prefeitura de Triunfo, CECOR, Prefeitura de Santa Cruz da Baixa Verde e TV Pernambuco.

domingo, 25 de maio de 2014

Oficinas da I MACO: inscrições abertas!


Do dia 25 a 27 de julho, acontecerá em Santa Rita- PE a primeira Mostra Agrícola de Cinema Orgânico no Pajeú que levará ao sertão uma experiência cinematográfica profundamente relacionada à vida dos agricultores. Dentro da programação prevista para o evento, destacamos o aspecto relacionado à formação do público local para a prática cineclubista e agrícola, que se dará por meio de duas oficinas especialmente pensadas para os agricultores da região:


A primeira oficina, ‘Semeando um Cineclube; a prática e o efeito’, ministrada pelo cineclubista e produtor Gê Carvalho, irá trabalhar conteúdos vinculados a área cinematográfica com um olhar voltado para o desenvolvimento da prática cineclubista, investigando a produção de filmes a nível regional e nacional. Para esta oficina, estão disponíveis 30 vagas para filhos de agricultores, professores, agentes culturais ligados a associações agrícolas, bem como a gestores e demais interessados na prática cineclubista enquanto instrumento de entretenimento, formação agrícola e formação cidadã.

A segunda oficina, tendo por tema ‘Novas Práticas Agrícolas’ e ministrada por Raíssa Sarmento, irá abordar, de forma simples e didática, o manejo sustentável e a agricultura biodinâmica enquanto práticas a serem incorporados no trabalho com a terra. A oficina contará com o apoio de materiais audiovisuais e de aulas teóricas sobre o tema através das quais os agricultores poderão aplicar os conceitos apreendidos diretamente na lida com a terra.
As inscrições para as oficinas são gratuitas, e estarão abertas a partir do dia 26 de maio e vão até o dia 10 de junho, através do email mostraagricoladecinemaorganico@gmail.com, por este link https://docs.google.com/forms/d/17I6EWCUVxBDDrp8qP0agoY0FMlNDSpAM-X4p5oQisPI/viewform?usp=send_form ou através do telefone (87) 9903 8217.
Não percam.